O Eurovision é um prato cheio de culturas, etnias e principalmente ARTISTAS a serem descobertos. Por isso resolvi trazer alguns casos de artistas que conheci através dessa competição e atualmente ouço outras músicas deles!
Maneskin - Itália 2021 - Venceu o Eurovision
O primeiro caso vem diretamente da primeira edição realizada que acompanhei (Ainda dói 2020). Os italianos do Maneskin explodiram nas paradas meses após o Eurovision de Roterdã, onde venceram com "Zitti E Buoni" Das canções menos conhecidas que gosto do grupo ressalto "The Loneliest", "Le parole lontane" e "Lasciami Stare". Essas duas últimas presentes no álbum Il Ballo Della Vita, lançado em 2018, 3 anos antes da participação deles no Eurovision.
Lum!x - Áustria 2022 - 15o lugar na Semifinal 1 (NQ)
O DJ austríaco Lum!x, é com certeza um dos artistas que mais ouço no meu cotidiano. Participou em 2022 ao lado de Pia Maria com a canção "Halo". Esse é um de seus melhores trabalhos em estúdio, mas o fraco ao vivo da dupla culminou na ausência do país na final. Lum!x tem mais de 9 milhões de ouvintes mensais no Spotify (Maneskin está na casa dos 23 milhões para comparações). Entre seus maiores sucessos está "Monster" ao lado de Gabry Ponte. A dupla tem várias músicas eletrônicas juntos como é o caso de "Thunder" também. No verão de 2021 a música tema da fase final do campeonato europeu de League of Legends foi do austríaco também, entitulada "Champion"
Alvan - França 2022 - 24o lugar
Outro caso da música eletrônica é o francês Alvan, que ao lado do grupo Ahez participou do Eurovision 2022 pela França com a música "Fulenn". O DJ, compositor e músico sempre mistura a batida eletrônica a outro instrumento e elementos étnicos. Seu álbum "Magma", lançado na semana do Eurovision 2022 é um dos melhores álbuns que já ouvi na vida e não tem música ruim! "Lemon Song" e "Pili-Pili" são faixas marcantes do álbum além de "Move On" lançada antes das citadas anteriormente.
Jone - Finalista na seletiva norueguesa de 2023
Se me perguntassem "Amir. Qual sua música favorita das seletivas de 2023?" eu certamente responderia "Ekko Ini Meg" do norueguês Jone. O cantor country/eletro norueguês tem uma discografia confusa. Mas uma coisa é certa. "Ekko Ini Meg" é um hino para mim. Música com uma bela batida, acusada de plágio? Sim. Mas por causa de um sample que foi usado diversas vezes em diversas músicas além dela. Comecei a acompanhar a carreira do cantor de 28 anos após ele ficar em 5o na final norueguesa. Ekko Ini Meg tem uma mensagem sobre ansiedade (veja o
clipe e leia a letra que entenderá a clara mensagem), mas destaco "Jag Gillar Dig" além dessa. JGD é bem música de rave e te acorda na hora.
Siderland - Semifinalista na seletiva espanhola de 2023
O grupo Siderland foi eliminado na semifinal Benidorm Fest desse ano, mas sua canção em catalão me chamou a atenção e, pouco depois do festival, eles lançaram "Ja No Et Trobo A Faltar" também em catalão e pouco melhor que "Que Escalti Tot" (música que tentaram levar ao Eurovision". É um grupo pop bem interessante pela proposta de se cantar em catalão
Panetoz - Finalista nas seletivas suecas de 2014, 16 e 23
Fechando os artistas está o quinteto Panetoz. 4 dos membros são imigrantes africanos e o som alegre deles levou-os a 3 finais do Melodifestivalen. Essa que é uma das seletivas mais difíceis de se concorrer.
Geralmente algum elemento étnico estará presente nas canções do grupo. "Norge" e "Dansa Pausa" são duas músicas que vale o seu tempo!
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